Clarindo Silva arrenda a Cantina da Lua, reinaugurando o estabelecimento no dia 15 de abril de 1971. A partir da década de 70, o espaço se transforma em um ponto de efervescência e resistência cultural do Centro Histórico de Salvador, frequentado por artistas, sambistas, jornalistas, intelectuais, radialistas, políticos e pela comunidade local, passando a atrair a atenção da imprensa, do poder público e de turistas de todas as partes do Brasil e do mundo. Neste ano, Clarindo Silva participa da criação do Revicentro, movimento que atua em prol da defesa e da revitalização da região central da cidade. O projeto logo torna-se alvo de manobras políticas e acaba perdendo a sua força inicial de mobilização e articulação, deixando de existir em 1979.