A atuação de Clarindo Silva em defesa do Centro Histórico de Salvador, impulsionada pelas ações desenvolvidas pelo Projeto Cultural Cantina da Lua, o leva a ocupar importantes cargos administrativos entre o final dos anos 80 e meados dos anos 90. De 1987 a 1990, durante os governos de Waldir Pires e Nilo Coelho (ambos do PMDB), Clarindo Silva ocupa o cargo de assessor do IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia) nas administrações de Ordep Serra, Márcia Santana e Regivalter Alves de Brito. No âmbito municipal, exerce a função de administrador da Regional Centro na gestão de Lídice da Mata (PSDB), entre os anos de 1993 e 1996, quando elabora um plano de trabalho de recuperação de 21 praças, do Plano Inclinado, do Elevador do Taboão, da Feira de São Joaquim e do bairro do Comércio, entre outros espaços públicos da região central da cidade.