Em solenidade realizada na Catedral Basílica de Salvador, Clarindo Silva entrega a Carta da Cantina da Lua ao Papa João Paulo II, denunciando a degradação crescente do Centro Histórico, a esterilização de mulheres negras, o ódio racial, a mortalidade infantil e o abandono da Igreja da Barroquinha e da Faculdade de Medicina da Bahia. Como resposta, o Sumo Pontífice se compromete a incluir em suas orações o encaminhamento das soluções para as denúncias apresentadas na carta. Entre os 400 convidados ilustres que participam da cerimônia ao lado de Clarindo Silva, estão Vovô do Ilê e Petú do Olodum. Clarindo Silva considera este um dos momentos mais importantes de sua vida.